És
um vulto,
Um
vulto negro
E
frio.
Pareces
flutuar
Num
mar imenso
De
irrealidade.
Contudo
Pareces
viver
...
e estar triste.
Estar
triste
E
só
Neste
mundo
Obscuro.
O
véu da noite
Parece envolver-te.
Não
sei, porém,
Se
é a tristeza
Que
te faz
Tão
gélida.
Vejo-te
pensar,
Ou
orar... quem sabe?
Tua
oração
Exprime
doçura
Ou
alento
Para
a alma
Virgem
tu és,
Virgem
é teu rosto.
Não
vejo os olhos teus,
Mas
sei que são doces.
Tu
és um poema
És
a virgem
Toda
pura.
22-10-1963
Nenhum comentário:
Postar um comentário