quarta-feira, 2 de abril de 2014

Dores do Indaiá




Dores do Indaiá querida,
Terra por fortes vencida,
Mãe dum povo de ardor,
Berço de glória e valor.

Ó doce terra de amores
Em ti só há esplendores
Nesta Serra que engrandece
A Saudade que padeces.

Trago comigo a lembrança
Dos bons tempos de criança
Quando fagueiro corria
Em teus campos com alegria.

Sonhava um dia ser
Alguém pra te engrandecer.
Ó minha terra querida
Amar-te-ei toda a vida.

Ó meu rincão adorado
Onde o riacho encantado
Nasce a embalar na canção
As plagas deste sertão.

Um dia quando morrer
Quero voltar pra te ver
E assim contigo estar
Pra sempre sempre te amar.



21-12-1962


Um comentário:

  1. Boa tarde prezado Dr. Antônio. Como vai o senhor? Esse poema é de sua autoria? Grande Abraço!

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