quarta-feira, 2 de abril de 2014

A Menina dos Meus Olhos


   
Bela, a irradiar alegria.
Sorriso contagiante,
Simples, meiga.
Olhar enternecedor.

Suas mãos. Oh! Que primor!
Tão finas, tão delicadas!
Qual pétala de rosa,
No desabrochar de sua existência.

Que boca; que lábios!
Que acolhedores braços!
Oh! Deus; porque fê-la assim
Tão bela, tão terna, tão feminina?

Tenho ânsias, ímpetos mesmo,
De toma-la em meus braços,
De apertá-la, de beijá-la,
De sentir seu calor abrasador.

Mas qual, cruel realidade,
Sem amor, sem carinho, sem afeto.
Só ilusões, apenas uma quimera,
Sonhos de um vulgar desconhecido.

Torne-a realidade, Deusa,
E dar-lhe-ei, agradecido, meu amor,
Minha vida. Serei todo seu,
Pois ela é tudo, é tudo o que eu sonho.




17-12-1961

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