Bela,
a irradiar alegria.
Sorriso
contagiante,
Simples,
meiga.
Olhar
enternecedor.
Suas
mãos. Oh! Que primor!
Tão
finas, tão delicadas!
Qual
pétala de rosa,
No
desabrochar de sua existência.
Que
boca; que lábios!
Que
acolhedores braços!
Oh!
Deus; porque fê-la assim
Tão
bela, tão terna, tão feminina?
Tenho
ânsias, ímpetos mesmo,
De
toma-la em meus braços,
De
apertá-la, de beijá-la,
De
sentir seu calor abrasador.
Mas
qual, cruel realidade,
Sem
amor, sem carinho, sem afeto.
Só
ilusões, apenas uma quimera,
Sonhos
de um vulgar desconhecido.
Torne-a
realidade, Deusa,
E
dar-lhe-ei, agradecido, meu amor,
Minha
vida. Serei todo seu,
Pois
ela é tudo, é tudo o que eu sonho.
17-12-1961
Nenhum comentário:
Postar um comentário