quarta-feira, 2 de abril de 2014

Poema de Um Esquecido



Tu, que és a fina flor
Da sociedade a mais bela
Dentre todas, um anjo, um primor
E das estrelas a mais singela.

Tu, que és o encantamento,
O sublime, o ápice de formosura,
Dai-me, por Deus, como alento,
Teu amor, que morro de paixão e de ternura.

Tu, que és o mais puro amor,
Das tuas prendas eu quero a mais sincera.
Dos teus olhos que brilham num fragor,
Um teu olhar que me lançavas noutra era.

Tu, que me vês neste lamento,
Saiba que vivo num mundo de amargura.
Se o negares, verei em sofrimento
O mundo e a vida com toda feiura.





3-07-1962


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