Tu,
que és a fina flor
Da
sociedade a mais bela
Dentre
todas, um anjo, um primor
E
das estrelas a mais singela.
Tu,
que és o encantamento,
O
sublime, o ápice de formosura,
Dai-me,
por Deus, como alento,
Teu
amor, que morro de paixão e de ternura.
Tu,
que és o mais puro amor,
Das
tuas prendas eu quero a mais sincera.
Dos
teus olhos que brilham num fragor,
Um
teu olhar que me lançavas noutra era.
Tu,
que me vês neste lamento,
Saiba
que vivo num mundo de amargura.
Se
o negares, verei em sofrimento
O
mundo e a vida com toda feiura.
3-07-1962
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